domingo, 21 de julho de 2013

O maior de tudo

Hoje chorei. Chorei muito. Chorei porque por mais que eu tenha tentado, não consegui controlar metade das coisas que aconteceram em minha vida: vivo contornando-as. Chorei porque senti Igor mexer muito forte, como se quisesse me dizer alguma coisa e eu não tinha ninguém ao lado pra dividir aquela sensação. Depois chorei de alegria porque ele está vivo, porque ele ainda tão pequenino me ensina muita coisa... Chorei de alegria porque no fim das contas, eu sou mesmo forte. Chorei porque me senti intensamente cansada e não posso parar.... 
Agora, terminando esse post, eu sorri. Sorri por ter sofrido e decidido continuar tão docemente...



terça-feira, 11 de junho de 2013

Sentido

Meus filhos tornam impossível que eu me arrependa do meu passado. Sem dúvida, entre todos os meus triunfos, eles são o meu melhor resultado.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

domingo, 5 de maio de 2013

Ciranda de um...

O anel que tu me deste é de vidro e se quebrou, o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou.
Tá tudo parado, socorro!!!
Minha vida fugiu de mim, e continua indo adiante sem meu comando...
Pessoas que nunca vi...
Sentimentos que não quero sentir....
Verdades que teimo em negar...
Surpresas que insistem em acontecer.
Não, não sei lidar com tudo. De fora é fácil gerenciar, mas quando se sente....


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O velho e o Mar


Ontem acabei de ler O velho e o Mar de Ernest Hemingway. Estava numa grande expectativa, talvez pela sinopse, pelas críticas ou simplesmente por se tratar de um clássico: comecei o desafio achando a leitura meio devagar e de repente eu estava em Havana, sentindo a brisa do mar tocando meu rosto...
O ser humano tem o poder de se superar até o momento no qual as limitações, a impotência diante de nossa própria existência predomina. Nem só de experiência ou perseverança vive um homem: é preciso sorte. E muita.
Senti-me em uma montanha russa emocional. Por vários momentos odiei os peixes e os dias de sol. Rezei pra que tudo se acabasse colocando de vez um fim na angústia. Engraçado isso, querer por um fim as coisas boas todas por causa de uma dor.

“É fácil quando se está vencido. Eu nunca tinha sido derrotado e não sabia como era fácil. E o que me venceu?
- Nada.Fui longe demais”.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Jo Miranda...


Sim, eu sou fan, pronto assumi! ADORO em letras maiusculas esses meninos...
Delícia dançar esse xote...

terça-feira, 17 de julho de 2012

Ex casais sim, ex amigos uma escolha...


Em 2011 243 224 casais se separaram no Brasil – estatística que leva em conta apenas as separações reconhecidas judicialmente  e 60% desse total de casais, tem filhos, isso significa que essas pessoas jamais terão a prerrogativa de  quebrar o pau, se despedir e nunca mais ver o tal do ex: com filhos no meio, a relação nunca se desfaz, a menos que um dos dois abandone para sempre o posto de pai ou mãe. Tenho a impressão que, se os casais tivessem tido o mesmo cuidado com o casamento que têm com a separação, não descasariam e também não sei dizer pra qual dos dois a separação é mais difícil...
Quando temos uma criança pequena, ela precisa da rotina de um lar, e tenho me esforçado ao máximo para que ele perceba isso, do físico ao emocional...

Quando o pequeno está longe do nosso lar, é como se eu me sentisse mutilada, por que hoje, no lar absolutamente tudo que existe é pra ele, e de uma hora pra outra a rotina de vê-lo dormindo e acordando todos os finais de semana comigo, acabou. O que era algo normal, virou um evento quinzenal, o que é no mínimo doloroso pra uma mãe. Os ex-casais tem que ter muito jogo de cintura e serem compreensivos um com o outro, e sensatos, isso significa que a posição de cobrança que um exerce sobre o outro não tem nada a ver com mais responsabilidade, proteção ou amor, é mais um jeito egoísta de eximar qualquer tipo de culpa ou dúvida trasnferindo-a pro outro, assim é sempre mais fácil. Acho que a decepção de um casamento não dar certo não tem nada a ver  com a criança, que também sente falta e que merece o maior amor do mundo de ambas as partes, independente das dores dos pais.
Nos primeiros meses, vivemos uma espécie de luto, por mais que haja respeito e admiração um pelo outro, cada um está agora tentando viver a sua maneira, nesse momento quase sempre as coisas ruins tentam se sobressair às coisas boas (que parecem estar guardadas em uma boa gaveta): provavelmente para diminuir a dor da perda, os parceiros procuram esquecer o que houve de bom, diminuindo o valor do que poderia ainda ser vivido,  acentuando as dúvidas, mágoas e ressentimentos para reforçar a decisão da separação, mas talvez, no futuro, o durar para sempre, não seja o melhor parâmetro para avaliar as relações que tivemos ao longo da vida.

Acho que toda separação é uma forma de morte.  É muito difícil lidar com todas as coisas envolvidas nesse processo e acabamos cometendo mais um montão de erros por não saber como recomeçar ou como reconstruir, transformamos muita coisa em quase nada. 
Em meio a todo o processo, meu filho me tem como sua amiga... É incrível a maneira como me abraça, o tipo de conversa que tem comigo, o quanto eu o conforto e como às vezes chora, como me pede respostas que eu não tenho... É nessa hora que, olhando nos meus olhos, percebo que aquele trocinho, por mais lindo e maduro que pareça, é a parte mais frágil da história e está passando tão cedo por uma mudança severa no percurso da vida...

E lá se vai, mais um dia com saudade do cotoco...