quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O velho e o Mar


Ontem acabei de ler O velho e o Mar de Ernest Hemingway. Estava numa grande expectativa, talvez pela sinopse, pelas críticas ou simplesmente por se tratar de um clássico: comecei o desafio achando a leitura meio devagar e de repente eu estava em Havana, sentindo a brisa do mar tocando meu rosto...
O ser humano tem o poder de se superar até o momento no qual as limitações, a impotência diante de nossa própria existência predomina. Nem só de experiência ou perseverança vive um homem: é preciso sorte. E muita.
Senti-me em uma montanha russa emocional. Por vários momentos odiei os peixes e os dias de sol. Rezei pra que tudo se acabasse colocando de vez um fim na angústia. Engraçado isso, querer por um fim as coisas boas todas por causa de uma dor.

“É fácil quando se está vencido. Eu nunca tinha sido derrotado e não sabia como era fácil. E o que me venceu?
- Nada.Fui longe demais”.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Jo Miranda...


Sim, eu sou fan, pronto assumi! ADORO em letras maiusculas esses meninos...
Delícia dançar esse xote...

terça-feira, 17 de julho de 2012

Ex casais sim, ex amigos uma escolha...


Em 2011 243 224 casais se separaram no Brasil – estatística que leva em conta apenas as separações reconhecidas judicialmente  e 60% desse total de casais, tem filhos, isso significa que essas pessoas jamais terão a prerrogativa de  quebrar o pau, se despedir e nunca mais ver o tal do ex: com filhos no meio, a relação nunca se desfaz, a menos que um dos dois abandone para sempre o posto de pai ou mãe. Tenho a impressão que, se os casais tivessem tido o mesmo cuidado com o casamento que têm com a separação, não descasariam e também não sei dizer pra qual dos dois a separação é mais difícil...
Quando temos uma criança pequena, ela precisa da rotina de um lar, e tenho me esforçado ao máximo para que ele perceba isso, do físico ao emocional...

Quando o pequeno está longe do nosso lar, é como se eu me sentisse mutilada, por que hoje, no lar absolutamente tudo que existe é pra ele, e de uma hora pra outra a rotina de vê-lo dormindo e acordando todos os finais de semana comigo, acabou. O que era algo normal, virou um evento quinzenal, o que é no mínimo doloroso pra uma mãe. Os ex-casais tem que ter muito jogo de cintura e serem compreensivos um com o outro, e sensatos, isso significa que a posição de cobrança que um exerce sobre o outro não tem nada a ver com mais responsabilidade, proteção ou amor, é mais um jeito egoísta de eximar qualquer tipo de culpa ou dúvida trasnferindo-a pro outro, assim é sempre mais fácil. Acho que a decepção de um casamento não dar certo não tem nada a ver  com a criança, que também sente falta e que merece o maior amor do mundo de ambas as partes, independente das dores dos pais.
Nos primeiros meses, vivemos uma espécie de luto, por mais que haja respeito e admiração um pelo outro, cada um está agora tentando viver a sua maneira, nesse momento quase sempre as coisas ruins tentam se sobressair às coisas boas (que parecem estar guardadas em uma boa gaveta): provavelmente para diminuir a dor da perda, os parceiros procuram esquecer o que houve de bom, diminuindo o valor do que poderia ainda ser vivido,  acentuando as dúvidas, mágoas e ressentimentos para reforçar a decisão da separação, mas talvez, no futuro, o durar para sempre, não seja o melhor parâmetro para avaliar as relações que tivemos ao longo da vida.

Acho que toda separação é uma forma de morte.  É muito difícil lidar com todas as coisas envolvidas nesse processo e acabamos cometendo mais um montão de erros por não saber como recomeçar ou como reconstruir, transformamos muita coisa em quase nada. 
Em meio a todo o processo, meu filho me tem como sua amiga... É incrível a maneira como me abraça, o tipo de conversa que tem comigo, o quanto eu o conforto e como às vezes chora, como me pede respostas que eu não tenho... É nessa hora que, olhando nos meus olhos, percebo que aquele trocinho, por mais lindo e maduro que pareça, é a parte mais frágil da história e está passando tão cedo por uma mudança severa no percurso da vida...

E lá se vai, mais um dia com saudade do cotoco...






segunda-feira, 9 de julho de 2012

Bicho de pé, forró e paixão...



Compartilhando um xote lindo e ideal para o momento apaixonante.... Juro que eu ainda levo ele prum forró.... :)

Obrigada aos amigos por ontem, pelo pés doídos de tanto dançar com metade do Passarela Bar. Mais amigos, mais forró. Jô, Valter, Bruno e Dica, mais uma vez mandaram benzaço e foi uma das melhores noites da minha vida! Domingo que vem tem mais!



domingo, 8 de julho de 2012

Fim de semana de paz e alegria. E forró...

Hoje tem Jô Miranda no Passarela Bar. O melhor Arrasta pé de Salvador..


Ontem teve Forró em família....Talco no Salão...


terça-feira, 3 de julho de 2012

Desativado envio automático de posts

Amigos, estarei desativando o envio automático de posts e tentando postar em inglês também, conforme pedidos (hehe, tô chic toda....).
Para continuar lendo meus devaneios, ou pedidos do meu estagiário: põe no blog boss!!!  é só acessar o endereço http://amaedecaio.blogspot.com.br/, do blog da mãe de Caio.
Encerro o envio automático com a música que não sai da minha playlist, Da maior importâcia um must have pra qualquer ipod. Letra de Caetano, interpretada por Gal em meados dos anos 70. Linda.
Enjoy it!



Encontros

Infelizmente ainda não posso escolher as pessoas que encontro na rua, mas confesso que se elas morressem eu é que descansaria em paz! Fui muito mau agora. Acho que não, mas como saber ser  nem os santos tem ao certo a medida da maldade?
Encontrá-las ok, não tenho como evitar, é esporádico e raro, thanks God!, mas ter que ouvir determinadas coisas é no mínimo pra morrer de rir, e eu, sinceramente não mereço... Essas certas coisas me deixam sem palavras, e olha que isso é muito, muito raro mesmo.
Soraia que o diga minhas risadas em alto e bom tom sobre o tema encontros. 
Adorava o facebook, me divertia horrores e me achava o ser mais globalizado do mundo com amigos espalhados ao redor do globo, esse troço tem sim seu lado bom, aliás ótimo.... Acabei com ele para deixar de ser testemunha de tanta coisa artificial, um monte de gente frustrada e mal resolvida tentando dizer pro mundo o quanto é feliz, o quanto está bem, o quanto minha vida é linda, ou o quanto tudo é maravilhoso, ou o quanto isso, o quanto aquilo... Aliás, lindo(a) e amigo(a) são os adjetivos mais repetidos nos álbuns de fotografia. Trocamos tanta coisa por tão pouco.
Não tive a cara de pau de estampar isso, quando quase nada ia do jeito que eu gostaria... não sei como conseguem... Mas enfim, cada  um sabe de si...
Eu sempre fui tempestiva, nada que me incomodasse ficava coberto. Explodia mesmo. Depois tentava juntar os caquinhos da minha vítima, e os meus que quase sempre se estilhaçavam mais a cada quebra... Nunca duvide da força nem da capacidade de se reinventar e reconstruir de absolutamente ninguém, eis que aqui vos fala uma prova disso, a menina de São Cristóvão que vai dominar o mundo e o filho Caio de 5 anos (olha que isso é mais difícil que o item número um, eu juro!).
Trabalhei muito esse talento que tinha de fazer os outros sofrerem, sobretudo meus pais. Depois que fui mãe, perdoei a minha. Depois que me separei perdoei minha madrasta. Melhor que isso, aos 30 anos, compreendi as duas.
Hoje, lido melhor com as palavras em momentos de tensão e raiva, mas confesso que ainda não pretendo ganhar um câncer pra salvar ninguém da dor.
Me espanta a falta de indignação das pessoas. Me espanta o ócio. Me espanta ter 30 e poucos anos e quase nada pra contar. Me espanta ter 30 e poucos anos e não ter nada, só fotos no facebook e meia dúzia de amigos-irmãos-agregados que se renovam e são substituídos a cada verão.  Ei Alice, acorda! Diga não à síndrome de Peter Pan, socorro!!!!! 
Nesse momento paro e agradeço a Deus pelos meu amigos, pelos que se foram e pelos que virão, mas papai do céu, não mande qualquer ser que se aproxime de mim por carência ok?
Até pensei em refazer meu facebook agora, só pra atualizar os meus amigos que estão longe sobre as novidades daqui, mas vou continuar utilizando os métodos convencionais. Aprendi também que muita privacidade e pouca exposição é tudo.
Me angustia ver fotos tiradas com sorrisos sob as mais densas amarguras, com legendas que de longe descrevem a maioria das realidades.
Acho engraçado, que as pessoas mais cheias de certeza são as mais teóricas. Na boa? Quem bate forte é a vida e fica o recado pra você que vê a vida passar e nada sabe, muito pouco viveu e anda perdendo muito tempo tentando dizer como alguém deveria fazer alguma coisa e como esse mesmo alguém falhou. Tento fazer uma lista de 3 itens com grandes realizações desses seres humanos lindos, lindos, lindos, e engraçado, ainda não rabisquei nenhum item. Socorro (2)!!!
É isso, acho que foi um desabafo nesse fim de noite que vou dormir sozinha... 
Tem certeza que ainda querem que eu escreva um livro??? Tem dias que passo bem longe do romance, e que não sei como terminar os posts... Os começos são sempre lindos e cheio de boas palavras, os meios são densos e envolventes, mas os finais, são sempre iguais: nunca temos as palavras certas pra encerrar. E fim.

sábado, 23 de junho de 2012

Forró

É, acho que estou ficando boa nisso! Acabo de chegar em casa com os pés exaustos de tanto dançar, ainda que tenha usado sapatilhas...
Decidi vir aqui, registrar o prazer que sinto em dançar, e o arrependimento que tenho de nao ter descoberto isso antes... Nao poderia dormir, sem publicar o quanto dançar me lava a alma... (e dizem que eu tenho talento, e, quer saber - eu acredito!).
Dancei, dancei, dancei pra me renovar. Dancei para que em mim, tudo que estiver calado, guardado, escondido se solte. Dancei pra me sentir mulher quando a saia subisse. Dancei porque dançando eu esqueço a saudade, embora já tenha me convencido de que é preciso viver uma outra história.
Dancei. E quando eu sentia os olhos úmidos eu dançava de novo. E quando eu queria meu xodó eu dançava mais forte. E de repente, quando eu olhava ao redor,  toda tristeza passava e eu me sentia única e voltava a acreditar novamente no amor que eu tenho pra dar. E senti vontade de voltar pra casa e bater na porta e abraçar, e dizer, ok, acabou, podemos parar de nos machucar... Podemos nos perdoar e fazer de conta que foi tudo um sonho ruim. Mas penso que sendo assin, teria que pedir pra vc tirar suas coisas da gaveta e avisar que ia me mudar de novo (tomara que nunca leia isso...)...
Mais o melhor de tudo é que eu tenho me sentido viva. Viva!
Descobri em mim, mais um talento, mais um prazer, mais uma forma de exorcisar os meus fantasmas e gritar pra mim que eu sobrevivi. De carne e osso, eu tava ali, dançando, vivendo, sorrindo de novo... E enquanto eu dançava, eu cantava e agradecia - pelo dia, pelas flores, pela saudade e pelas dores que fizeram de mim um ser mais leve e capaz de dançar sobre as mais ásperas superfícies....

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Diferente de mim outra vez

Não é um novo você, mas sou eu quem está tendo o privilégio, de, ainda nessa vida, ser diferente de mim outra vez.
Eu sabia que terminaríamos, desde o inicio. Não saberia que doeria tanto, que era tanto, que era muito mais do que se pode saber, ninguém pode saber um amor, entender, tanto que terminou sem discurso, terminou sem deixar nada do que houve de melhor... Você quase pediu pra eu te deixar, aliás, você realmente pediu, sem falar nenhuma palavra e naquele dia que poderia ter sido ameno, me vi desistindo de um jantar e de nós dois... eu em constante estado de paixão e  luto, me preparando para o amor e para dor ao mesmo tempo, achando que isso sim era maturidade... Que boba que eu sou. Jamais deixei de ter 15 anos, nem quando tive 20 nem quando fiz quase 30. Você lembra o quanto eu chorei aquelas noites, lembra sim, vc não pode ter esquecido, em mim toda a frustração e desespero, como se a culpa fosse minha e não sua, como se existisse culpa para o fim de um relacionamento que simplesmente não tinha mais combustível, nem estrada.
Esse final de amor me roubou o juízo - eu era uma mulher de classe, consciente, jamais perdia o chão desse jeito. Já sofri outras vezes, mas sofria sem essa vertigem que faz parecer que a queda não tem fim e que não vou acordar tão cedo...
A parte quase engraçada  da história, é  que hoje, eu acordo cedo todos os dias, inclusive feriados.... Vou ao mercado, ando de bicicleta e corro, jogo vôlei e agora danço forro, xote, baião, e o que mais ocorrer... tenho Cd's de Luiz Gonzaga e Santana. Estou com o corpo que sempre sonhei. Minha barriga meio que sumiu por milagre, meus ombros são dois ossos pontiagudos, as calças sobram na cintura... A dieta da dor de cotovelo funcionou melhor que o photoshop...
As vezes me pergunto, como vc não se sente como eu me sinto? Como amou tão rápido a sua nova vida? Nenhuma mulher aceita isso sem planejar assassinatos múltiplos, vc correu o risco pq tenho certeza que lá no fundo sabe que eu sou ponderada, aliás, ponderação é uma farsa que eu sustento bem...
Quanto a mim, reconheço que estive doente, mas comecei a recuperar a minha lucidez perdida, isso significa que parei de tentar compreender absolutamente as coisas e comecei a aceitar que a vida não vem com manual de instruções. Fácil não tem sido, mas, consigo finalmente me libertar de certas crendices.
Preciso que saiba que NUNCA DEIXAREI DE PENSAR EM VOCÊ, pq você foi o amor menos elaborado que eu tive, menos politicamente correto,  menos o cara certo na hora certa, menos idealizado, foi a maior construção de um sentimento que eu fui capaz de viver ate hoje.
Mas os impactos se sucedem e devido a tudo que passamos, hoje sou uma mulher menos assustada com a dinâmica incontrolável dos vínculos afetivos. 
Não estou mais tão só. Não me pergunte se eu estou feliz, apenas não estou só. Novamente me encontro em um relação sem alicerces. 
Como explicar quem ele é? Se cruzassem os nossos perfis em um site de relacionamento, haveria um curto circuito parecido com o que nós dois provocamos no passado, lá pelo ano de 2003, quando encarei voce como uma excessão no meu curriculum vitae, sem cogitar a hipótese de que a compatibilidade amorosa talvez seja a verdadeira avis rara das uniões.
Acho que me apaixonei. Um homem com total domínio das suas responsabilidades profissionais, que tem respeito pelos amigos, uma rotina saudável de esportista, não fuma, bebe muito pouco, anda de moto - poderia parecer um detalhe charmoso se fosse um filme, mas é a vida dele, e agora a minha também.
Bastaria rejeitá-lo, bastaria deixar de atender seus telefonemas, manifestar desinteresse, porém não é tão simples. Estou tudo, menos desinteressada. Fui resgatada do marasmo, recolocada em movimento, novamente desafiada.
Não quero mais entender, nem encenar, nem quero que você me explique essa bagunça que fizemos de nossas vidas. 
Tudo que tenho nesse instante é um sabor inédito, um novo número de celular pra adicionar na minha agenda, uma cor de olhos que não sei definir, um corpo que se encaixa no meu e uma conversa que me mantém fascinada. Em contra partida, é como se houvesse um fio de alta tensão bem perto dos meus pés molhados... Mas considero que já desisti de me programar para qualquer tipo de eternidade.
E viva a São João. E que o futuro seja generoso conosco.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Salão de Beleza!!!



Preciso de um salão de beleza!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Pronto falei.
Preciso de férias,
Preciso de grana,
Preciso de descanso,
Preciso arrumar a casa,
Mas,
Se eu tiver que eleger um única <> pra hoje,
Seria uma cerveja.
Aliás, será.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Sto Antonio

Fiquei me perguntando por muitas horas, pq, quando a amor acaba, a gente quase nunca sabe o que fazer com o que sobra e geralmente faz merda...
Agradeci muito a Deus, e a miniatura de Sto Antonio Mirim que eu comprei, pelos ultimos acontecimentos na minha vida, os quais deraam uma turbinada em muita coisa que quase foi dada como perdida... Hoje, dia 12 de Junho, nada pedi, so agradeci....



domingo, 29 de abril de 2012

Muito feliz por ter achado uma massa caseira de talharim, suspeitei que teria o melhor almoço italiano dos últimos fins de semana... Erro número 01: em prol das famintas crianças da África, e do meu bolso que anda pra lá de abalado, fechei o olho e me entreguei a massa unidos venceremos. Na segunda etapa, sorvete de sobremesa, identificado como baunilha na primeira colherada e constatado que era de chocolate branco ao tentar repetir e ver o rótulo no lixo. Não satisfeita,pra concluir, um café turco -que eu trouxe da Turquia mesmo - que me saiu mais como um chá...Não sei pq Diana não conseguiu seguir as instruções que estavam em turco no rótulo....